Bahia, 25 de Abril de 2024
Por: Jackson Domiciano
26/09/2014 - 19:57:22

Faltando dez dias para as eleições para governador e para presidente, depois de longos três meses, após a liberação das campanhas pelo TSE, o que se vê estampado nas caras dos candidatos é muito cansaço. Eles já não têm mais nada para dizerem ao eleitorado. Faltam recursos de todas as formas: dinheiro, material de campanha, entusiasmo, programas de governo e energia.

O eleitorado, o principal alvo das campanhas, está desmotivado. Parte do eleitor não se empolga, e até agora, restando uma semana, ainda não se definiu em sua totalidade. A maior parte não sabe em quem votar, principalmente para presidente.

As eleições na Bahia estão indefinidas, embora Paulo Souto leve vantagem sobre Rui Costa, poderá ir para o segundo turno. Caso isso aconteça poderá perder a disputa. Na corrida presidencial, a candidata Dilma Rousseff leva vantagem sobre Marina. Na mais recente pesquisa, divulgada nesta quinta-feira, tem um ponto de diferença sobre a sua maior opositora, caso o pleito vá para o segundo turno.

Dilma tem mantido vantagens em muitas regiões do País, tem redutos, correligionários que se espalham por todo Brasil. Marina tem o eleitor que deseja mudanças. A sua vantagem é a revolta do cidadão.

 O quadro está indefinido em muitos estados. Em Brasília, casa da presidenta Dilma tem grande rejeição. Este é o último final de semana livre para os candidatos fazerem suas campanhas abertamente. Ou seja, estamos na reta final da eleição de 2014. Enquanto isso, o eleitor não tem se interessado muito pelos discursos dos candidatos. Alguma coisa está errada nesse cenário democrático.  

Para deputado estadual, a eleição de Robério no extremo sul da Bahia, é  mais definida, parece ter grande aceitação popular, podendo ser o mais votado.

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