Depois dos escândalos envolvendo a construção da rede de gasodutos Gasene, que liga o Sudeste ao Nordeste, publicados no início deste mês, a Petrobrás rebateu reportagem publicada pelo jornal O Globo. O texto diz que a presidenta da empresa, Graça Foster, atuou diretamente no processo de implementação do Gasene. Segundo o jornal, auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) constatou preços superfaturados em mais de 1.800% em um dos principais trechos.
Ora, com superfaturamento ou não, a população do sul e extremo sul da Bahia, pergunta: para que serve mesmo o gasoduto? Quais os reis benefícios para os municípios de Eunápolis e Porto Seguro?
A estatal rebateu as informações e qualificou de "pejorativo" o termo “gasoduto suspeito”, usado pelo jornal referindo-se ao Gasene. Ora, senhores o empreendimento foi construído segundo um modelo de negócio mundialmente adotado, de projeto estruturado (project finance). No entanto, depois de estardalhaços e mentiras sobre criação de empregos e melhorias na economia local, tudo ficou nos discursos. Tá falado e pronto!