Nesta sexta-feira, 29, completa trinta dias que o prefeito de Itagimirim, Rielson Lima, foi executado em praça pública, de forma traiçoeira, enquanto conversava com um amigo. Até a presente data, não houve nenhuma informação por parte da Secretaria de Segurança Pública a respeito do fato.
O delegado especial, Élvio Brandão, nomeado para desvendar o crime, não dá maiores explicações sobre o andamento das investigações. O mesmo acontece com a coordenadoria da 23ª Coorpin com sede em Eunápolis. Todo movimento e comoção por parte da população de Itagimirim se esbarra no esquecimento. Apenas tênues lembranças. Algo de concreto não existe.
Na capital do Estado, muitos casos são desvendados, e a Secretaria de Segurança faz questão de apresentar os criminosos à imprensa. No caso Rielson, não existem informações e tudo caminha para a impunidade. No fim de semana passada, grandes lideranças política da Bahia, a exemplo de Rui Costa, Paulo Souto, deputados e outros nomes, estiveram em Itagimirim e região. Até mesmo o deputado Lúcio Vieira, que se dizia amigo fraterno de Rielson não disse uma só palavra sobre o caso, muito pelo contrário, se mostrava alegre e fora do assunto, como se nada estivesse acontecido.
Na Prefeitura, o clima é de normalidade. O atual prefeito Rogério Andrade devera fazer várias mudanças, e enxugar a folha, para dar continuidade à nova gestão.