Depois de uma semana agitada, de embates fervorosos entre o Legislativo eunapolitano e a rádio Ativa FM, culminando com a expulsão do radialista Jota Bastos, do plenário da Câmara de Vereadores, na quinta-feira, 26.

 Depois da prisão do vereador Geraldo Contador, pela Polícia Federal, na sexta-feira, 27. Depois que a cliente encontrou caramujos em uma marmita de refeições produzidas na cozinha do Supermercado Cambui, em Porto Seguro.  Parece-nos que teremos uma semana mais pacificada, pelo menos, entre o Legislativo eunapolitano e o radialista Bastos.

Nesses dias agitados, o deputado estadual e ex-prefeito de Eunápolis, figura chave da política regional se manteve distante de todo alvoroço, pelo menos, na aparência. Como ele mesmo confidenciou a um vereador, no tradicional Bar do Paraíba, onde esteve neste sábado reencontrando amigos, esse reboliço todo não teve a sua anuência, o seu dedo e a sua ordem.

Ora senhores! Se não teve a sua ordem, pelo menos, ele sabia de tudo. Viu os fatos acontecerem. Lavou as mãos. Deixou o circo pegar fogo, talvez para demonstrar forças, demarcar território, assustar seus desafetos. Usou seu pitbul para mostrar que seu veículo é forte e tem ressonância.  Na verdade, o ex-prefeito de Eunápolis, embora navegue com o vento a seu favor e soprando forte, conforme apontam as pesquisas encomendadas, não seria viável para seu projeto as rupturas, mas também, ele não pode mostrar fraquezas, nesse momento de eventuais mágoas.

O ex-gestor de Eunápolis sabe, que uma desistência de Neto Guerrieri, em disputar uma reeleição, terá caminho aberto e muito fácil, para chegar pela terceira vez ao executivo eunapolitano. Mas entende que, se os 13 vereadores resolverem apoiar outro candidato a prefeito, com, ou sem o apoio de Neto, e as alas da oposição juntas, sua eleição fica mais cara e dura para ele. Embora tenha vencido sempre.

Essa dissonância com a maioria dos vereadores é muito ruim para Robério. Encarece sua possível candidatura a prefeito de Eunápolis. Verdades ou não, suas declarações de que não sabe de nada, não viu nada e não interferiu é injustificável, (imitação  dos petistas) e poderá sair caro mais adiante.  O melhor para o início desta semana e a fumaça do cachimbo da paz, uma vez que, sentar-se nas pedras para fumar o tal cachimbo, é coisa difícil de acontecer, já que a taça foi trincada.   Entende-se, que o diálogo é a chave mais fácil para abrir caminhos, para os abraços e os afagos, e sem dúvida alguma, para evitar os confrontos futuros.