Bahia, 18 de Abril de 2024
Por: Jackson Domiciano
22/10/2017 - 09:20:35

Para Héctor Vigliecca, arquiteto e especialista em habitação social, alguns programas de moradia, como o "Minha Casa, Minha Vida", acabam gerando ainda mais exclusão. O poder público constrói "depósitos de prédios", com o objetivo de atingir metas numéricas, mas sem se preocupar com estruturas que promovam a cidadania, afirma.

"Quando damos uma casa que dificulta o transporte, o acesso aos centros culturais, praticamente excluímos esses grandes bairros de habitação do valor da cidade", disse em entrevista à DW Brasil. "Isso vai nos custar muito caro no futuro, porque essa separação é o estopim de um confronto de classes

Como afirma o arquiteto Héctor, o Governo Federal  teima em continuar com os projetos de apartação social, criando prédios e conjuntos habitacionais para o povo, sem os criterios humanitários. Amontoando famílias como se fossem bichos.
Quem visita os conjuntos habitacionais do Minha Casa Minha Vida, percebe de imediato que falta muita coisa para que os beneficiários possam viver saudavelmente, com segurança, com acesso a educação, acesso a postos de saúde e outros benefícios.
Nos conjuntos entregues recentemente em Eunápolis, faltam esses itens.

Com a ausência da polícia os bandidos e traficantes estão demarcando território. Isso é visível nas entradas dos conjuntos. Bandidos já deram as senhas.
Escolas e creches não foram construídas. São milhares de crianças. O transporte público não existe. Policiamento não tem. Os serviços públicos como coleta do lixo é capenga. 
Portanto, esse projeto habitacional do Governo Federal precisa ser revisto. Precisa ser mas humanizado.
 

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