Políticos com mandatos no legislativo e no executivo, entram no sexto mês de forma recuada, com pouco destaque para seus projetos e obras. Também, diante de um cenário devastador que abarca os poderes, os setores da economia, há de entender, que pouca coisa podem fazer. É como se todos estivessem com pés e mãos amarradas. Apenas observando os processos e ações das polícias e justiça, bem como, os tumultuados desencontros e falatórios expostos na Câmara de Deputados e no Senado Federal.
Também, essas pequenas figuras que atuam nos municípios menores, distante dos grandes centros, desprestigiadas e sem os aportes do governo para seus projetos, dificilmente avançarão.
Muito pelo contrário, o que se ouve deles, são muitas reclamações sobre os parcos recursos dos governos do Estado e Federal, e além de tudo, a responsabilidade de tocarem seus municípios, diante de uma base social praticamente deteriorada, onde comunidades inteiras sobrevivem de forma injusta, a procura de emprego, com pequenos sonhos de pelo menos terem seus sustentos, uma escola digna para seus filhos e postos de saúde, onde os atendimentos sejam mais humanizados.
Dessa forma, talvez, por isso, os membros do executivo e do legislativo desses pequenos rincões permaneçam a maior parte do tempo apenas sorrindo e abraçando para pessoas. Por certo, essa é a maneira mais fácil de contemplar tantos pedintes que necessitam de tão pouco.
O País se encontra fragilizado, uma boa parte da sociedade, tenta atear fogo na situação, quando deveria propor o contrário.