No dia 12 de setembro de 2016, conforme Consulta Processual Web, o processo de 0012326-59.2016.4.01.3300,  contra Lúcio Caíres Pinto e outros, estava concluso para despacho na Segunda Vara Especializada Criminal da Justiça Federal. A situação se agrava a cada dia com tendência de se afunilar e culminar com prisões.  É o que os juristas chamam de efeito Moro.

O assunto é da maior gravidade e toma conta do município de Porto Seguro, embora não tenha sido divulgado na grande imprensa nacional.  Envolve diretamente vários familiares dos Pinto e o candidato a prefeito, Lúcio Caíres Pinto (PMDB).

Segundo novas denúncias do Ministério Público Federal/Salvador, o candidato Lúcio atuava como um dos principais integrantes da organização criminosa que se formou em Porto Seguro entre os anos de 1996 e 2003, durante o governo do seu irmão, o ex-prefeito Ubaldino Júnior. Conforme apurada pela Controladoria Geral da União, a associação criminosa logrou a quantia de R$ 48.561.951,21.

O MPF, sediado em Salvador, através da 2ª Vara Especializada Criminal, denunciou, em abril deste ano, o empresário Lúcio Pinto. Ele está sendo apontado pelas autoridades do Judiciário Federal como integrante e um dos principais  beneficiados pela ação de uma quadrilha montada e liderada pelo seu irmão, o ex-prefeito de Porto Seguro, José Ubaldino Pinto Júnior, e que atuou no município no período de 1996 a 2003, época  em que Ubaldino foi prefeito.