É muito preocupante as deficiências no setor da mobilidade urbana em Eunápolis e demais cidades do extremo sul da Bahia. Os investimentos são inexistentes, apesar dos reclames da população. A comunidade local, é vítima diariamente do sistema urbano precário, travado e deficitário. Todos os dias, pessoas são vítimas de atropelamentos, e morrem nas ruas da cidade e ao longo das duas rodovias que cortam o município, causados por bicicletas e por outros veículos como motos. O sistema de mobilidade urbana oferecido pelo estado, município e o Governo Federal é totalmente deficitário e inexistente.
Recentemente o Governo Federal liberou recursos para o setor da mobilidade, mas, apenas a cidade de Teixeira de Freitas foi contemplada. Por questão cultural, as cidades da região não oferecem condições alguma para a prática do ciclismo, visto que, nas comunidades mais avançadas o ciclismo é ponto importante da vida saudável.
No entanto, o crescimento número de acidentes acontece paralelamente a um aumento do uso de bicicleta como meio de transporte nas cidade. Em Eunápolis não é diferente. Essa prática esportiva ou de uso comum é muito crescente, tem a cada dia agregado pessoas, e grupos das mais diferentes idades.
Na região, ainda não existem dados disponíveis sobre o aumento do número de ciclistas nos últimos anos, nem sobre o impacto do uso da bicicleta na saúde da população, mas é visível o número de desportistas nesse segmento.
O que se observa é a falta de investimentos e de um plano cicloviário a ser implantado na cidade pelos prefeitos.
É necessário, que se instale vias exclusivas para ciclistas, para que não tenhamos mais tragédias, como a que ceifou vida da médica ciclista Sandra Cedro, na manhã deste fatídico sábado.
ssob pena. O programa começou em junho do ano passado. Em 2013, terminou com cerca de 150 quilômetros de ciclovias construídos.